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Há 5 anos
Sem inspiração, deixo que a ação me encaminhe. Não que ela seja um bom guia, levando-me às glórias do mundo. Não, acho que não é dessa forma. Mas, creio, alguém precisa dar o primeiro passo. A ação, eu diria, é algo bom como ponto de partida. Entretanto, aconselho, não deixe tudo nas mãos dela, nada e nem ninguém segura o tranco sozinho. Divida tarefas, estabeleça prioridades, dê nome aos bois para haja melhor organização, ou, como está na moda no mundo de negócios, “tenha uma boa estratégia”.
Segundo ouvi da boca de um amigo (minto, na verdade, ele me disse por meio de uma simples mensagem de texto no celular), a ação consegue trazer consigo, na maioria dos casos, também a inspiração. Entretanto, a chance do inverso acontecer é quase nula.
Quer uma prova? Pois bem, quantas vezes você, nos últimos meses, deu vazão às inspirações que lhe surgiram? Diga-me, quanta coisa inovadora e original surgiu após esses seus ápices do “dom da criação”? Posso estar sendo leviano na afirmação, mas aposto que você não costuma aproveitar. Errei? Sempre elege coisas mais importantes em detrimento àquelas que poderiam virar as mais admiráveis de todas, um produto, claro, proveniente da inspiração que você poderia ter colocado em prática.
Acredito que, em menos de 10% dos casos, a inspiração foi usada e, conseqüentemente, surgiu algo palpável, algo digno de elogio, ou melhor, digno de se fazer ser visto por alguém. Peço desculpas pela estatística sem base matemática, mas precisava fazer com que você, que agora lê esse texto, caia em si. Não que você esteja completamente fora de si, não, pelo contrário, diria apenas que você deve procurar expandir seus horizontes, emergir da escuridão, dar um bom encaminhamento às idéias promissoras.
O engraçado disso tudo é que eu vou, sem muito esforço, provar que estou certo, ou quase, em tudo isso que digo. A questão é que, antes de começar a transcrever o que a minha mente elaborou até aqui, eu não tinha a tal da inspiração para fazer fluir palavras produtivas. Dispunha apenas de uma boa intenção, algo “imensamente minúsculo” diante do que já foi exposto. A ação, o ponto de partida defendido no começo, foi o que me trouxe até aqui. Então, méritos à ela. Mas, repito, não todos. Não inspire, ou, se inspirar, aja. Tome a iniciativa e todo o resto será consequência.
Produção, Câmera e Ação O ponteiro do relógio custa fazer seu trabalho. Os mais ansiosos dizem que ele executa um ‘trabalho porco’. Oras, como pode agora demorar tanto, se, quando chega os bons momentos, gosta de, como dizem os populares, voar? Essa é a pergunta que todos nós nos fazemos durante a vida. Se alguém encontrar a explicação, por favor, não se esqueça de me dizer, adoraria saber por que o tempo é tão “sado masoquista” com as nossas pobres almas. De qualquer forma, vamos esquecer essas ‘injustiças injustificáveis’, e passar à parte prática da história. Enfim o ponteiro chegou ao ‘terceiro terço’ do dia, em outras palavras, às 18h. A partir de então, começa-se uma ‘inquietação inquietante’. Iniciam-se os preparativos para a noite que está por vir. Enquanto as mulheres começam a pensar em qual das 30 opções (escolhidas previamente) de roupas vão usar, os homens imaginam quantas cervejas e mulheres (presentes em seu DNA) podem ‘saciar sua insaciável’ vontade. Obviamente, em ambos os casos, há exceções, raríssimas, diga-se de passagem. A alma feminina consegue a façanha de não saber a roupa que será usada até poucos minutos antes de sair. No fim, escolhe a até então mais improvável de todas. Improvável principalmente para si própria. Após estarem prontas, sempre procuram o primeiro indivíduo do sexo oposto para dar, digamos, uma analisada no “visu”. A resposta, independente do marmanjo consultado, será quase sempre a mesma: “tirando essa espinha nova no seu nariz, não vejo nada de diferente, amor”. Os homens também seguem o procedimento padrão, ou seja, nenhum. Colocam a primeira roupa que veem pela frente e passam um desodorante ‘rolon’. Essa sacada do desodorante será entendida apenas no fim da balada, momento em que os odores, provenientes do calor provocado pela ‘muvuca’, fizerem-se presentes. As feias darão graças a Deus. Na melhor das hipóteses, não sofrerão tanto com o odor. É preciso lembrar que elas só conseguem o tão disputado “ficante” após as 3h da madrugada, perído em que as muitas cervejas já tiraram 90% da percepção visual masculina. Pessoas Independente do lugar, sempre haverá uma miscigenação de pessoas. Na "night" (termo popular utilizado por todas as classes), você encontrará de tudo um pouco: lindas se fazendo de difíceis (até o primeiro copo de vodka), feios achando que têm o direito de sair de casa (afinal, o que eles podem agregar à balada? Diria que nada, só estão lá mesmo para marcar uma presença. Não pegam “niinguéns”), “piriguetes” (ah, essas são a felicidade da galera, sem elas não haveriam as famosas apostas masculinas: “de quem ‘pega’ mais”), don juans (adoram passar suas cantadas em série e de acordo distância, ou seja, na menina que estiver mais próxima), bibas (se não é balada GLS, apenas se soltam e mostram seu verdadeiro “eu” nas dancinhas suspeitas), cavalheiros com prazo de validade (3 minutos de duração, isto é, até conseguirem o primeiro beijo), etc. Eu poderia ficar anos e anos escrevendo e mesmo assim não conseguiria colocar no papel todos os naipes. |
Bom, desculpe se o título confundiu vocês de alguma forma, esse não era o meu intuito. Na verdade, não sei nem o que fazer como primeiro post para este blog. Confesso estar meio perdido. Tenho muito medo de escrever coisas erradas. Burro, fui criar um blog logo depois da aprovação da nova reforma ortográfica. Vai que o cometo gafes linguísticas (pelo menos o trema eu já extingui, menos mal). Ah, como dizia uma prima distante: "vou me permitir um pouco". Sem criatividade, o post de hoje fica por aqui... |
Um futuro jornalista em busca de um lugar ao sol... Tinha outro blog, mas, por um acaso do destino, ou melhor, da memória, esqueci o login e a senha....rs