sábado, 31 de janeiro de 2009

AÇÃO precede inspirAÇÃO; inspirAÇÃO, quase nunca, precede AÇÃO

Sem inspiração, deixo que a ação me encaminhe. Não que ela seja um bom guia, levando-me às glórias do mundo. Não, acho que não é dessa forma. Mas, creio, alguém precisa dar o primeiro passo. A ação, eu diria, é algo bom como ponto de partida. Entretanto, aconselho, não deixe tudo nas mãos dela, nada e nem ninguém segura o tranco sozinho. Divida tarefas, estabeleça prioridades, dê nome aos bois para haja melhor organização, ou, como está na moda no mundo de negócios, “tenha uma boa estratégia”.

Segundo ouvi da boca de um amigo (minto, na verdade, ele me disse por meio de uma simples mensagem de texto no celular), a ação consegue trazer consigo, na maioria dos casos, também a inspiração. Entretanto, a chance do inverso acontecer é quase nula.

Quer uma prova? Pois bem, quantas vezes você, nos últimos meses, deu vazão às inspirações que lhe surgiram? Diga-me, quanta coisa inovadora e original surgiu após esses seus ápices do “dom da criação”? Posso estar sendo leviano na afirmação, mas aposto que você não costuma aproveitar. Errei? Sempre elege coisas mais importantes em detrimento àquelas que poderiam virar as mais admiráveis de todas, um produto, claro, proveniente da inspiração que você poderia ter colocado em prática.

Acredito que, em menos de 10% dos casos, a inspiração foi usada e, conseqüentemente, surgiu algo palpável, algo digno de elogio, ou melhor, digno de se fazer ser visto por alguém. Peço desculpas pela estatística sem base matemática, mas precisava fazer com que você, que agora lê esse texto, caia em si. Não que você esteja completamente fora de si, não, pelo contrário, diria apenas que você deve procurar expandir seus horizontes, emergir da escuridão, dar um bom encaminhamento às idéias promissoras.

O engraçado disso tudo é que eu vou, sem muito esforço, provar que estou certo, ou quase, em tudo isso que digo. A questão é que, antes de começar a transcrever o que a minha mente elaborou até aqui, eu não tinha a tal da inspiração para fazer fluir palavras produtivas. Dispunha apenas de uma boa intenção, algo “imensamente minúsculo” diante do que já foi exposto. A ação, o ponto de partida defendido no começo, foi o que me trouxe até aqui. Então, méritos à ela. Mas, repito, não todos. Não inspire, ou, se inspirar, aja. Tome a iniciativa e todo o resto será consequência.

Um comentário:

  1. Grande Emerson,

    Bem legal seu blog. Aproveito para convidá-lo a visitar meu blog. Trata-se de um espaço voltado ao nosso futebol. Estou, mais ou menos, uma semana sem postar nada, e isso está me enlouquecendo. Mas dificilmente o blog fica desatualizado. Entre... Você vai gostar.

    Grande abraço,
    Fernando Richter
    www.pbcomfernandorichter.blogspot.com

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